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05/02 foi dia do Papiloscopista: homenagem ao profissional que identifica pessoas
Novidades
Publicado em 06/02/2023

Os policiais atuam no IIRGD em diferentes especialidades e áreas de identificação

 

Neste domingo (5) é comemorado nacionalmente o “Dia do Papiloscopista”, com objetivo de homenagear os profissionais que identificam pessoas, civil e criminalmente, a partir da coleta e comparação de impressões digitais, palmares e plantares, além de análise das imagens faciais. A data foi definida em 1903 quando foi introduzida a identificação datiloscópica como método de identificação de criminosos.
 
“São profissionais essenciais para o esclarecimento de crimes e que têm um papel de extrema relevância na composição da segurança pública. Todo o nosso reconhecimento e respeito aos papiloscopistas nesta data tão importante para a categoria”, comentou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
 
No estado de São Paulo, até o ano de 2014, o papiloscopista se baseava, exclusivamente, na análise datiloscópica, ou seja, na coleta das impressões digitais para emissão de carteira de identidade, ou para legitimação de criminosos e análise de fragmentos digito-papilares colhidos em cenas de crime para auxiliar na investigação. A partir de fevereiro de 2014, com a instalação de equipamentos de coleta multibiometrica, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) ampliou o rol de análises para as imagens faciais.
 
“O papiloscopista é fundamental para o funcionamento do sistema de identificação da Polícia Civil, cujo órgão central é o IIRGD”, declarou o diretor do IIRGD, Maurício Freire. 
 
Eles atuam em toda Polícia Civil, em especial no IIRGD. As equipes fazem assessoramento aos locais de crime e visitas a hospitais, asilos, albergues, casas terapêuticas, entre outros. Assim como no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa), em postos de identificação do Poupatempo, Ganha Tempo, DEINTERs e nos núcleos do IML. 
 
“Na identificação civil podemos encontrar pessoas desconhecidas, albergadas ou hospitalizadas, para ofertar dignidade e retornar essas pessoas aos seus entes queridos. O lado social da Papiloscopia é incrível. Na esfera criminal, podemos auxiliar a Polícia Judiciária na identificação e prisão de criminosos”, explica o papiloscopista Márcio Palaia Lazzari.
 
Com 25 anos de carreira, Márcio se emociona ao falar da profissão e dos desafios enfrentados principalmente durante o primeiro período de onda da pandemia de COVID-19. Com o Estado de São Paulo parado e postos do Poupatempo fechados, o Governo Federal iniciaria o pagamento do auxílio emergencial e os cidadãos em situação de vulnerabilidade precisariam de suas carteiras de identidade para terem acesso ao benefício.
 
“O diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil e o diretor do IIRGD, da época, montaram uma estrutura de atendimento no saguão do departamento para atendimento à população em situação de vulnerabilidade. No período emitimos mais de 35 mil carteiras de identidade. Demos dignidade a quem mais precisava num momento de maior sofrimento, angústia e insegurança. Eu pude participar ativamente desse projeto, foi uma imensa honra”, conta Lazzari.
 
Carreira de papiloscopista
Atualmente no estado são 648 papiloscopistas em atuação, além de dois alunos em formação, pela Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (ACADEPOL), e 126 candidatos aprovados aguardando nomeação.
 
O Curso de Formação Técnico-Profissional de Papiloscopista Policial dura em média seis meses e meio, incluindo estágio. Tem o objetivo de criar um espaço institucional e acadêmico como forma de consolidar o aprendizado interdisciplinar.
 
É o profissional que atesta uma identidade civil ou criminal, colaborando, em especial, na elucidação de crimes, na identificação de cadáveres e de pessoas desconhecidas. Diariamente são emitidas 20 mil carteiras de identidades, 25 mil atestados de antecedentes criminais, centenas de Certidões de Prontuários, além de milhares de análises dactiloscópicas e entre tantas outras funções voltadas à identificação humana.
 
 
Amanda Ramos
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