Por Francisco Ferreira
Jornalista
23/03/2025
Na Praia Grande (Baixa Santista São Paulo ) , as condições materiais e objetivas das escolas (prédio escolar, instalações elétricas e hidráulicas, equipamentos, tecnologia, materiais didáticos, manutenção e limpeza, etc.) parecem ser questões secundárias no processo educativo. A expansão do ensino ocorreu em condições conflitantes, tendo em vista os escassos recursos financeiros municipal, as orientações discordantes dos setores ligados à educação na prefeitura da Praia Grande e a pressão das camadas populares que exigiam a expansão do ensino de qualidade, longe da realidade.
eprodução a seguir ,Sindicato.
O problema da falta de climatização nos estabelecimentos de ensino e demais locais de trabalho dos servidores em Praia Grande está insustentável.
A direção do Sindicato, por meio de seu Departamento Jurídico, impetrou na 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Praia Grande – processo eletrônico nº 1000262-38.2025.5.02.0401 – com pedido de liminar de ação civil coletiva em tutela de urgência para que a administração tome as providências necessárias para prover estrutura adequada aos trabalhadores e cidadãos.
Como informamos anteriormente, os servidores denunciaram o ambiente degradante, com ventiladores quebrados, ar-condicionados inoperantes, bebedouros fora de operação, com resultado lastimável impactando negativamente na qualidade de vida das pessoas nestes locais. Temos relatos de professores que passaram mal e alunos que precisaram estudar no chão para suportar as altas temperaturas.
Todas estas reclamações foram elencadas e defendidas no extenso documento de 48 páginas encaminhado para análise na Justiça do Trabalho, com histórico dos problemas supracitados e a falta de ações por parte da administração para resolvê-los.
“Não vamos esperar mais nenhum minuto a respeito desta situação deplorável. Ingressamos na Justiça pedindo medidas efetivas no sentido de proteger e garantir a segurança e bem-estar dos servidores e servidoras”. E ressalta. “Nossa categoria não vai ser desrespeitada pela negligência da administração”, afirma o presidente Adriano Pixoxó.